terça-feira, 11 de agosto de 2020

O mito do falso Profeta os autointitulados salvadores da pária no Brasil Atual

A Bíblia já nos fala há mais de 2000 anos do Falso-profeta, o enganador que promete a verdade e a salvação, mas só traz desgraças e a perdição eterna. Nós não aprendemos ainda a nos defender dessa figura nefasta.

Hoje em dia, no Brasil, uma parte da nossa elite do sistema jurídico-policial, com ambições de tomar o poder político e ser o governo do país, descobriu que pode usar o Poder do Estado para atingir seus objetivos. Fazem isso ABUSANDO do poder a eles delegados por seus cargos públicos e praticamente não correm nenhum risco, já que tem seus empregos vitalícios, cheios de vantagens, e são virtualmente indemissíveis. É notável, quando se olha as listas de parlamentares nas diversas Câmaras de Representação deste país, vemos um grande número de vereadores, deputados e senadores saídos das fileiras policiais (é cabo Fulano, Coronel Sicrano, Delgado Beltrano, Juiz Huguinho, Promotor Luizinho, que não acaba mais). Temos também inúmeros Governadores e Prefeitos vindos desse setor minúsculo da sociedade, numericamente falando. Não pode ser normal.

 Para isso usam várias estratégias, às vezes várias delas combinadas. Vejamos algumas:

1) O escândalo - Essa é a técnica levada ao auge pela Lava-jato. Prende uma dúzia de graúdos, vaza os detalhes picantes para a imprensa e espera a opinião pública assim envenenada começar a montar as forcas e as fogueiras na internet (se depois os processos não derem em nada e as pessoas forem INOCENTES, paciência, os que as destruíram não pagarão nada, jamais);

2) A eliminação de adversários - Virou moda, quando as eleições se aproximam, vários políticos começam a ser presos, com filmagem e ampla divulgação na TV. Poucos dias depois, já queimados politicamente, os caras são soltos e nunca mais se ouve falar do assunto que os levou presos, ou se volta a ouvir, brevemente de novo, nas próximas eleições;

3) Justiceiros em alta - Assombroso o número de políticos que antes de serem eleitos conquistaram fama e admiração pela violência. Os matadores notórios, os violentos e os que buscam a notoriedade na mídia, mesmo que seja atropelando os direitos dos cidadãos, são muito apreciados por parcela do eleitorado.

Tudo isso só é possível porque somos um eleitorado infantilizado, com uma necessidade patética de seguir heróis. Enquanto tivermos essa busca desesperada de salvadores para nos conduzir, não faltarão falsos-profetas querendo nos guiar.