domingo, 9 de setembro de 2018

Imprensa patética

Nossa imprensa é majoritariamente esquerdista. Adora incondicionalmente todos os discursos "progressistas" e adora igualmente demonizar e ridicularizar os seus leitores, ouvintes e telespectadores conservadores e liberais.
Ela está muito mal acostumada. Durante décadas, qualquer político ou personalidade que ousasse defender uma ideia minimamente contrária aos dogmas "progressistas" era logo confrontado com o vitimismo do politicamente correto e o enquadramento logo se dava porque ninguém parecia saber resistir ou ter a coragem de fazê-lo.
Nesse sentido, embora eu discorde frontalmente de suas ideias, o surgimento de Jair Bolsonaro como candidato viável à presidência da república tem sido bastante útil do ponto de vista didático. Ele mostra que nossa imprensa é patética e incapaz de um diálogo minimamente civilizado e útil para o público com alguém de fora de seu mundinho ideológico. As entrevistas dele ao Roda Viva, à Globo News e ao Jornal Nacional foram oportunidades extremamente eloquentes para expor a fragilidade intelectual de nossos mais renomados jornalistas.
Embora repitam o discurso da tolerância, da inclusão e do respeito ao contraditório, nossos patéticos homens e mulheres de imprensa foram incapazes de formular questões úteis até para expor as fragilidades e contradições do candidato. Não, todos, sem exceção, optaram cegamente por se agarrar a questões referentes às bandeiras "progressistas" (ditadura, aborto, desarmamento, uso da força na segurança pública...), áreas que formam a base do discurso do candidato, proporcionando palanques formidáveis onde ele parecia todo seguro de si e nossos pobres-ricos jornalistas pareciam apenas, mais uma vez, patéticos.

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